Segundo o FED (Federal Reserve), o sistema responsável pelos bancos centrais dos Estados Unidos, os ciberataques já são considerados o principal risco para a economia dos países e eles vêm se multiplicando gradativamente a cada ano.
Segundo especialistas, os próximos anos serão marcados por ações hackers nos mais variados segmentos econômicos e alertam para a importância e necessidade de investimentos em proteção por parte das empresas e instituições públicas.
E para entender um pouco mais sobre esse complexo cenário, conhecer alguns casos emblemáticos de ciberataques em 2021 e conferir algumas estratégias para o futuro, nós preparamos este post com dicas e informações detalhadas sobre o tema.
Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto aos pontos. Boa leitura!
As estatísticas de ciberataques em 2021
Em disparada, o Brasil é o líder de ciberataques em 2021 em toda a América Latina com mais de 3,2 bilhões de tentativas de ações hackers nos mais variados canais digitais.
Só a nível de comparação, Peru, México e Colômbia aparecem em seguida nesse ranking, porém, mesmo juntos, ainda não chegam à marca atingida por nosso país, o que nos coloca em um cenário de extrema vulnerabilidade.
E os motivos para toda essa “facilidade” de ações hackers se apresenta de diferentes maneiras, seja por incapacidade tecnológica de defesa nessas redes, seja por falta de cuidados e de precauções eficientes por parte dos usuários.
Para se ter uma ideia, levantamentos recentes alertam para o aumento de golpes com PDF e trojans, que são aplicados para roubar dados bancários e, normalmente, esses arquivos e links chegam diretamente na caixa de e-mail ou por SMS das pessoas, os chamados ataques phishing (por mensagem).
Além disso, o uso de softwares piratas é outro grande facilitador dessas ações na América Latina, região que mais registra ocorrências por usufruto de programas falsos em seus dispositivos.
Alguns dos principais ciberataques em 2021
Entre as infinitas tentativas de ações hackers registradas em 2021 no país, algumas delas se concretizaram e reforçaram o alerta vermelho de empresas e instituições do governo em relação às soluções de proteção cibernética.
Para começar a lista, no início do ano um mega vazamento expôs mais de 223 milhões de dados de brasileiros na rede, número este que supera a população atual do país.
Outros exemplos de ataque hacker em 2021 em plataformas públicas foi o caso do Data SUS e da rede do Tesouro Nacional, em ambos os casos, gerou lentidão e queda dos portais.
Já no âmbito dos negócios, mais de 50 empresas de telecomunicações alegaram ter sofrido algum tipo de ciberataque em 2021. Além disso, financeiras e varejistas lideram o ranking desse tipo de ocorrência, como casos que atingiram grandes nomes como Casas Bahia, Submarino e o grupo CVC.
Os riscos dos ciberataques no futuro
Ainda que o tema tenha ganhado notoriedade nos últimos anos, a verdade é que ainda estamos longe de um cenário seguro e tranquilo de cibersegurança. Se é que ele existirá um dia!
Porém, o fato é que, com o aumento gradativo dessas ações mal intencionadas, especialistas já estimam que os próximos anos serão marcados por novas tentativas e ações desse tipo.
Já em 2022, a estimativa é que 80% das empresas globais sofram alguma forma de ciberataque em suas redes e a recomendação é de investimentos mais assertivos em soluções capazes de mitigar tais riscos.
Curtiu? Quer aumentar a proteção de sua empresa e prevenir que ela se torne também estatística ou tenha graves prejuízos no próximo ano por conta de ciberataques? Então, conheça soluções como o WAF e o Pentest da XLabs e invista no que há de mais eficaz e inteligente em segurança cibernética.